Uma embriaguez mental que me atormentava a noite.
Minha’lma quase levitou.
Para ver encolhida na cama minha armadura de algodão.
Suplicando em rezas, terços e Santos alguma fé.
E fazia isso tão repetidamente que minha voz fez-se canto.
E no canto adormeci.
Mas permaneci em cantoria sonâmbula.
E da melodia surgiram cordas.
Guitarras, violões de todo tipo.
De papel, com som rasgado.
De metal, ressoando o tilintar das lágrimas.
De madeira, com aquele som seco e estalado.
Que tocavam a melodia onírica.
De um sonho quase pesadelo.
Que de pesadelo, era quase real.
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